terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Pobres dos pobres...
A Esterilidade do Ódio
Mário Rui
sábado, 28 de janeiro de 2012
Patriotismos
Acontece, mas ...
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
KODAK
Diferenças, para que vos quero?
Esta imagem é do jornal 'Sol' de hoje. Não serão precisos comentários quanto à amizade que une as duas figuras públicas da nossa praça. É caso para dizer que quando se trata de política à portuguesa, tudo vale. Basta que alguns estômagos consigam digerir uns quantos sapos vivos e tudo está bem. O que já não dispensará comentários é este texto com um pouco mais de 10 anos, escrito pelo querido da direita a propósito do da esquerda. Ainda assim, texto demasiado violento, em minha opinião, para ser digerido. Mas, como se vê, tudo parece mentira, tudo é facilmente encaixável por parte de quem até parece não ter sido minimamente beliscado na sua honorabilidade. Francamente, um e outro, por razões obviamente diferentes, até parecem iguais. A mim parece-me que é necessário também um momento especial para reconhecermos as diferenças entre nós e os outros. Enfim…
Mário Rui
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Repensar a vida
"Essa divisória que nos separa do mistério das coisas a que chamamos vida."
E no futuro? Viveremos assim?
«É preciso repensar a nossa vida. Repensar a cafeteira do café, de que nos servimos de manhã, e repensar uma grande parte do nosso lugar no universo. Talvez isso tenha a ver com a posição do escritor, que é uma posição universal, no lugar de Deus, acima da condição humana, a nomear as coisas para que elas existam. Para que elas possam existir… Isto tem a ver com o poeta, sobretudo, que é um demiurgo. Ou tem esse lado. Numa forma simples, essa maneira de redimensionar o mundo passa por um aspecto muito profundo, que não tem nada a ver com aquilo que existe à flor da pele. Tem a ver com uma experiência radical do mundo. Por exemplo, com aquela que eu faço de vez em quando, que é passar três dias como se fosse cego. Por mais atento que se seja, há sempre coisas que nos escapam e que só podemos conhecer de outra maneira, através dos outros sentidos, que estão menos treinados… Reconhecer a casa através de outros sentidos, como o tacto, por exemplo. Isso é outra dimensão, dá outra profundidade. E a casa é sempre o centro e o sentido do mundo. A partir daí, da casa, percebe-se tudo. Tudo. O mundo todo.»
Al Berto, in "Entrevista à revista Ler (1989)"
Mário Rui
Amizades
Duetos Improváveis - Rui Reininho e Quim Barreiros
Misérias
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Diferentes concepções jornalísticas-filosóficas
Bom, acho que já falei de sobra acerca de mim próprio e é chegada a altura de partilhar convosco uma aborrecida, para mim, entrevista da jornalista da SIC, Ana Lourenço, feita ao Dr. António Vitorino do PS. O programa chamava-se, ou chama-se “Contracorrente”. Os dois falavam sobre as reformas do Sr. Pof. Silva e a dita Ana Lourenço refere ao Sr. Dr. Vitorino que anda uma petição na internet a pedir a demissão do presidente da República... A sonsa da jornalista se calhar não sabe, talvez porque não queira saber, que anda uma outra petição na internet a pedir o julgamento do Sr. Sócrates. Com muitos mas mesmo muitos mais milhares de assinaturas ... É caso para perguntar se esta jornalista perguntou ou falou ou vai falar nisto a alguém no seu programa? Até quando teremos gente desta na televisão? O Sr. Silva ou o Sr. Sócrates parecem-me idênticos em termos de actuação política. Eu talvez condenasse ambos a apresentarem-se na barra do tribunal. Mas com jornalismo deste calibre, qualquer um de nós fica desarmado. Acreditem se quiserem: as diferentes concepções jornalísticas-filosóficas não são nada de fortuito. Crescem, pelo contrário, em relação e parentesco umas com as outras. Eu bem sei...
O dinheiro à grande e à portuguesa
domingo, 22 de janeiro de 2012
A uma amiga
sábado, 21 de janeiro de 2012
Descoroçoamento de uma nação
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Estrelas em ascenção
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
O último dos aventureiros aristocratas
O de ontem igual ao de hoje.
Bom, quer no caso do “isqueiro”, outros “acendedores” ou “rádio-transistor, sendo que para este último também se pagava uma taxa, qualquer simples utilizador dos mesmos, sempre andava escondido quer fosse para acender o cigarro ou ouvir rádio. De outro modo, corria o risco de ser fortemente penalizado por umas personagens aberrantes, fiscais das finanças ou mesmo da polícia, cujo único modo de vida era justamente andar à caça destes “malfeitores”. Já estávamos no século XX mas a verdade é que aqueles bacocos governantes não percebiam, ou não queriam perceber, que o mundo pulava e avançava em nosso redor, sendo que por cá havia um especial que se dedicava a pensar por todos os portugueses. A páginas tantas, até teria alguma razão no seu intímo para o fazer. Pensaria ele que dessa maneira poupava o ‘consumo’ de inteligência à população. Burro, tá bom de perceber. Aliás chamavam-lhe fascista. Eram ainda assim muito poucos os que se apoderavam dessa designação para qualificar o homem. Mas enfim. Relativize-mos as coisas. Depois de Abril de 74, já eram muitos ou quase todos os que, sem qualquer pudor, assim o qualificavam. Também facilmente se percebeu na altura, e muito melhor nos anos que se seguiram, o quão vantajoso era, e é ainda hoje, para alguns, fazer uso dessa terminologia. Sim porque hoje já não há fascistas, nem nada que se lhe pareça. Pura mentira. Hoje o que há é gente que pensa como a gente de então, só que de forma mais subtil. Que bonito soa a alguns quando dizem que se “acabou o mau tempo de outrora” e que a partir dessa revolução dos cravos, estamos em “boa sociedade”, de um entusiasmo terno, generoso, e que felizes somos por sentirmos o rococó dos efeitos da democracia plena. Vão-se encher de moscas que a mim nunca me enganaram. Foi preciso responsabilizar e julgar impiedosamente os sentimentos dessa gente, gente dos tais quarenta e oito anos de noite deveras escura, como seria imprescindível julgar hoje mesmo outra gente de carácter errado e que há tantos anos nos conta apenas e tão-só a falsidade deste mundo português que habitamos. Mas não há remédio que “cure” esta gente de agora. Até ver...
Não estou a ser justo? Então vejam: não a memória dos tempos em que o legislador reprimia quem possuia "isqueiros", outros "acendedores" e “transistores”. Mas as memórias que hoje permitem registar e guardar essas outras memórias. A memória dos computadores, os discos rígídos, os discos multimédia, os "discos" SSD, os vulgares leitores MP3/4, os telemóveis com capacidade de armazenamento.
Por iniciativa do PS, que pelos vistos os outros partidos acompanham, está em discussão uma lei que, se aprovada, implicará o agravamento de mais de 20 € do preço do disco de 1TB onde qualquer bom pai pretende guardar as fotos de família. Ou de mais de 50 € na aquisição de um disco multimédia onde queremos armazenar os filmes que fizemos ao longo da vida, ou outros que comprámos.
Dizem que é para proteger os autores e os seus direitos e não para gerar uma receita mais para o Estado. Mas quais autores e que direitos? Os autores que, por via das novas tecnologias, viram multiplicado por mil o poder de difusão das suas obras? Aqueles que se tornam conhecidos em dias quando no tempo do vinil demoravam anos a mostrar o seu talento? Que direitos de autor (e de que concreto autor) violo eu quando adquiro uma PEN para guardar os meus documentos, as minhas fotos, as minhas crónicas para a rádio ou para outro qualquer meio de informação que muito bem me apeteça?
Está visto, continuamos no mesmo País bacoco e pacóvio onde a capacidade das máquinas não se sobrepõe nem se substitui à falta de inteligência de quem nos dirige. Este legislador, em pleno século XXI, nem percebe que de qualquer parte do mundo se encomendam hoje esses dispositivos, transportados num vulgar envelope postal. Ou será que, para além do absurdo de taxar a aquisição de novas tecnologias, pensa o parlamento determinar com força de lei que os inspectores do fisco ou os polícias voltem a abordar quem suspeitem ter cometido o crime de não pagar tributo pela memória?
Os estrangeiros ficam espantados e sentem-se atraídos pelos enigmas e invenções dos nossos governantes. Não seria bom para Portugal que tais governantes emigrassem e com eles levassem longe tanta sabedoria? Emigrem pois e desapareçam da nossa vista. Não queremos correr mais esta etapa convosco!
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Explicação
Não se trata, neste caso, de falta de inspiração ou de pouca vontade de me sujeitar a críticas que possam resultar de posições mais radicais. Escrever sobre temas assim é chato, porque nada do que se possa escrever sobre eles me satisfaz. E eu ganharia muitos mais inimigos se vos lembrasse todos os dias que têm mais impostos para pagar e menos dinheiro nos bolsos.
Pedir desculpa aos políticos incompetentes por raramente escrever sobre eles está fora de questão. Ou aos vigaristas, ladrões e terroristas das Instituições públicas e privadas que sem vergonha nenhuma nos roubam todos os dias. Eles também nunca nos pediram desculpa pelo estado do país e do mundo, pelos espíritos que corromperam, pelo fardo e pelo destino que nos deixaram, pelas consciências e futuros infelizes que nos construíram e pelos buracos financeiros, e outros, que cavaram.
Escrever sobre o estado da política ou da economia não faz mais senão contribuir para o pessimismo e para a depressão social. E, estranhamente, contribui também para elevar o ego daqueles que, dissimuladamente afirmando que querem o bem geral, não fazem senão parte de uma seita que, subjugando tudo e todos, só querem poder e controlo.
Não é preciso sequer lembrar-vos que a actual situação do país é fruto da incompetência e da sede de poder desses mesmos senhores, que a corrupção que lhes corre nas veias envergonha os homens honestos, e que a sua tirania e avidez desmedida nos lança para o abismo.
As minhas crónicas não são a cura para ninguém. Não são sequer a fórmula mágica para resolver os vossos problemas. Mas quando os há, fiquem a saber que não estão sozinhos!
Por isso, se ainda me deixarem, vou continuar a escrever sobre aquilo que nos diz mais respeito, procurando diminuir a distância entre nós com assuntos com os quais se identificam e confiando que é sobre isso que gostam de ler. Está bem?
Quanto a esses restantes senhores de quem não falamos ou escrevemos, lembremo-nos apenas de que eles lá estão. Porque qualquer dia…
Rui André
domingo, 15 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
Despesas
Símbolos maçónicos comprados com dinheiro público.
Saiba quanto gastou o ex-secretário de Estado da Justiça, José Magalhães, para decorar o gabinete.
Naufrágios
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Não ser
Ah! arrancar às carnes laceradas
Ser nostálgico choupo ao entardecer,
Ser haste, seiva, ramaria inquieta,
Irritações
Quem somos nós?
Quem somos nós?
Em que acreditamos?
Em prol de que projecto de vida actuamos?
Quem se ensina a si mesmo tem um tolo como professor.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Corações
O diretor do hospital, Falcony Rodrigo Lopez, anunciou depois que o transplante do coração foi realizado com sucesso, apesar da queda.
Primeiro vem o estômago, depois a moral...
Oh Dr. Maltez; esqueça lá o seu erudito discurso. Tenha bem presente que não está a dar aula a nenhum dos seus intelectuais alunos e muito menos a Portugal. Esta sua explicação doutrinária desemboca sempre no mesmo. É tão simples! Organizações secretas, encobertas, escondidas, abafadas e o mais que lhe queiramos chamar, só servem para quem quer um maior número de votos, promoção social, poder político, ou um assento no supremo, ou ser simplesmente o Grande Chefe. É só por isso que organizações como a que o senhor defende, ontem como hoje, são como uma espécie de justiça e mentalidade de ditadores, como que a corda que garrota o progresso de Portugal.O povo a quem dirige o seu verbo, sente-se infeliz e medíocre, repulsivo, impotente, sem vida, vazio. E a sua ciência política, como de resto a de outros, deveria em meu entender era dar respostas simples mas confiáveis a tão agonizante país. Guarde opiniões destas para si mas não as divulgue a nós.Temos fome de verdades ... ... e primeiro vem o estômago depois a moral...
Mário Rui
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
A coisa vai linda.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Na vida, quem sabe jogar o jogo, leva sempre vantagem.
China, China, ninguém vive sem mudança...
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Jornalismo à toa
Por muito que queira fugir à tentação de falar sobre o meu país e no mais das vezes criticando a sociedade que o compõe, é-me impossivel fazê-lo, confesso a minha fraqueza, já que a panóplia de acontecimentos e não acontecimentos que nos inunda o espírito, hoje, amanhã e depois de amanhã, é de facto por demais apelativa para que me deixe ficar quedo e mudo.
O primeiro tem a ver com um jornal dito de referância, o Público, que rotineiramente leio, mas em relação ao qual começo a ter sérias dúvidas se não estará a trilhar o caminho de um tablóide do tipo Murdoch, leia-se News of the World. É que são já tantas as peças jornalísticas e afins de mau gosto e mal escritas, que me atrevo a dizer que nesta evidente agonia, já se procura a busca do impossível através do inútil. Para além das novas que diariamente nos mostra, de resto a exemplo do que fazem os outros, parece-me ter perdido uma boa parte dos excelentes analistas e cronistas que há um par de anos ainda por lá se mantinham.
Devo estar enganado, mas então qual a razão substantiva para tanto secretismo que a envolve? Dos anos de vida que já levo, e relativamente a tais pretensas bondosas acções, quer-me parecer que qualquer tipo de homem nobre sente-se a si próprio como determinador de valores, valores que procura disseminar e que nunca os idealiza ou põe em prática de modo secreto.
Quanto ao secreto, sinto que as portas assim fechadas são de facto o melhor meio para dominar o Poder, para o subverter em proveito próprio. Seja na Justiça, na Saúde, na Educação e no mais que lhe queiram acrescentar. Será aí, nesse diabo desses secretos actos, que algum dia assentou a prosperidade de Portugal? Será por isso que sempre fomos a cauda do pelotão? ....»
Mário Rui
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Dos homens superficiais.
Fim das ilusões, ilusões do fim.
Não sendo uma edição recente, é de 2006, não deve deixar de ser lido.
Sinopse do livro:
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
Vão e voltem que desse modo ajudarão muita gente a mudar de opinião a vosso respeito.
Mário Rui
O porta-voz do CDS, João Almeida, sugeriu hoje que os consumidores têm «todo o direito» de adaptarem o seu perfil de consumo na sequência da decisão do grupo Jerónimo Martins transferir a sua sede social para a Holanda.
A declaração de João Almeida, também vice-presidente da bancada do CDS-PP, foi feita no período de declarações políticas do plenário da Assembleia da República e causou manifesta surpresa entre as bancadas da oposição.
Ao longo desse debate, Bloco de Esquerda, PS, PCP e Partido Ecologista 'Os Verdes' defenderam mudanças na lei ao nível da tributação dos lucros das empresas em território nacional, tendo em vista impedir a sua fuga para o estrangeiro, mas nunca colocaram a possibilidade de qualquer exercício de penalização ao nível do consumo de bens vendidos pelo grupo Jerónimo Martins, proprietário dos supermercados Pingo Doce.
Para o porta-voz do CDS, «se é legítima» a opção de um empresário nacional transferir a sua sede social para outro país, «ainda que possa ser criticável, também é legítimo aos consumidores retirarem consequências dessa opção e adaptarem o seu comportamento».
«Como é evidente, qualquer consumidor tem todo o direito, perante uma opção destas do empresário, de adaptar o seu perfil de consumo», acrescentou João Almeida.
Tal como antes fizera o deputado do PSD Virgílio Macedo, também João Almeida situou a causa do problema da decisão do grupo Jerónimo Martins na perda de competitividade fiscal do país.
João Almeida referiu a este propósito que, durante a vigência dos governos socialistas, 15 dos maiores grupos económicos nacionais também mudaram a sua sede social para o exterior, «realidade que o PS agora pretende ignorar».
Na resposta, o deputado do Bloco de Esquerda Pedro Filipe Soares acusou o CDS de revelar que «o seu amor pelos contribuintes já desapareceu».
«Afinal, o CDS acha normal que este grupo económico saia do país, porque no passado outros 15 já saíram», respondeu o dirigente do Bloco de Esquerda
Lusa/SOL
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Portugal é maior do que os líderes que temos
É esse o vosso desejo, meus impacientes amigos?
Mário Rui