Proteção
Civil diz que meios usados em novela “eram" de reserva. "Eram",
mesmo? (LER
AQUI)
Não
me tomem como sendo do contra, mas tenho dúvidas, muitas dúvidas, se tantos
meios justificam os fins. Mas isto sou eu a pensar naquelas árvores tristes que
se curvaram perante o inferno de muitos dias trágicos. E se penso na lufada
húmida e quente daquela aurora que muitos já não puderam viver, então
detenho-me a magicar fortemente noutros meios que, a seu tempo, de pouco
serviram para debelar a verdadeira borrasca que tudo matou em horas de rancor.
Nem comando, nem recursos, nem água sem rugas foram de molde a evitar as
realidades vaporizadas nessa altura. Mas como a fazer filmes somos os melhores,
talvez agora, com detalhes supremos de transparência cinematográfica, se achem
novos planos de eficaz luta contra a besta fumegante. E se forem de molde a que
deixemos de chamar incompetente a quem tem a certeza de ser 'governante',
'protector civil', ou outra coisa parecida, então venham mais fitas, películas
ou o que lhe queiram chamar.
Mário
Rui
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