A
história escondida por detrás da greve dos pilotos da TAP. Ler aqui:
"A
pátria onde Camões morreu de fome e onde todos enchem a barriga de
Camões!" (José de Almada Negreiros)
Pois,
são histórias de hoje e de ontem. De governos, de comissões, de associações, de
sindicatos, de ligações, de emanações, de dilatações e contrações e tudo o mais
que se queira com iguais terminações, histórias de gente muito lambareira
perante as belas coisas da vida, mas sempre céptica perante as dificuldades que
estes bailes de máscaras têm trazido. Todos a pensar cada vez mais no banquete
e cada vez menos na luta desesperada do moribundo e, na volta, ainda se afirmam
de uma consciência nacional inviolável. Tudo apoplexias odientas, intrigas
enfurecidas que nunca ajudarão à resolução deste verdadeiro arraial e mesmo
assim há alguns que encontram nisto uma espécie de êxito luso, lá entendem todo
este baile de entrudo como sendo a melhor das exibições que os convença da
certeza antecipada de sucesso. Como estão enganados. Confrangedor, no mínimo.
Mas está bem, em tudo isto anoitecendo, posto que estejam passageiros, aviões e
TAP no céu, não para levantar muro de orgulho pelo afastamento destas infâmias
cheias de mercancia, mas antes para depois se chorar as profundas marcas deste
enterro, então aí há-de ficar uma saudade que em muito nos ajudará a fornecer
subsídios notáveis à posteridade! Vale a pena blasfemar, em voz alta, com toda
esta ‘riqueza’ de obscenidades, por parte de todos vós!!! Obrigado, obrigadinho
a todos.
Mário Rui
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