Nunca
fui grande adepto de domingos. Não só porque se prestam a tendências ocas para
o próprio ócio mas sobretudo pela contemplação quieta das coisas que
proporcionam. A união dos dois elementos é uma completa inacção e, pior que
isso, permite inércia que não ajuda a
resolvê-las pela acção. Enfim, domingos, dias em que são mais as coisas sobre
as quais não escrevemos do que aquelas acerca das quais escrevemos. Domingos
parvos…
Mário
Rui
___________________________ ________________________________