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despeito do que têm dito e feito os habituais dialéticos da inveja,
especialmente os que pouco ou nada ganham, fica a ideia de que afinal este
Benfica pode muito bem trilhar caminhos já antes percorridos, e se forem
os da época passada, então ainda melhor.
Hoje, jogo a “doer”, a equipa mostrou
ser dignatária de uma nova, ou melhor, de uma velha ordem, coisa que assim
acontecida sossega e cala muita da praça pública. O desempenho conseguido
revela bem que nenhuma fortuna é capaz de comprar o prazer de jogar bem , com
aveludamento e lisura, para não dizer finura, atributos de resto indispensáveis
nesta profissão futebolística. Quanto ao mais, os que vão, vão, e para os que
estão deve bastar que adquiram um senso da diferença entre o que importa e o
que não importa já que afinal também sabem jogar à bola. “Lá acabou o mundo”, diziam entretanto alguns
perante exibições e resultados menos positivos. Mas não. Continua a sobrar
mundo para experiências vitoriosas. “Nada mais existe nesta equipa senão um
abismo sem fim”, argumentavam os que repetidamente rejubilam com os insucessos
do Benfica. É no leste absoluto que este últimos vivem, pelo que é preferível
ignorar a significação das suas quadrúpedes opiniões pois que falhos de
alegrias conquistadas lá vão de cauda erguida à guisa de vela que enfim os leva
para longe do sítio desejado. Só coisas do desgosto pelo bem alheio pelo que
cabe apenas transmitir-lhes as informações faltantes - educá-los, em suma. Hoje, o Benfica fê-lo!
Mário
Rui
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