“Não mudei de nome. É mentira! Isabel dos Santos
não mudou de nome. Isabel dos Santos chama-se Isabel dos Santos”, disse ela. (LER
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A empresária angolana decidiu esclarecer a notícia
falsa e veio a público dizer “É MENTIRA!”. Ainda bem, pois se há coisas que eu
‘admiro’ é gente ininterruptamente servida por uma 'honestidade' inviolável.
Resolvido então este assunto, quero só voltar a atenção para outra necessidade
adstrita à ‘irrepreensível’ conduta empresarial da senhora. A única coisa que a
dita mudou, de sítio, claro, para que não se confundam as coisas, foi o seu
dinheiro. Um pé-de-meia sem economias, como diria o meu vizinho Zé da Micas. E
fê-lo com a melhor das intenções pois não fosse ela ser injustamente obrigada a
enviar ao prego mobílias e talheres depois de uma vida de trabalho árduo e
remediadamente pago. De resto, o mesmo se terá passado com os seus conselheiros
portugueses que, mercê das migrações em massa que a província diariamente
despeja na capital, aí levam igualmente uma vida de miséria inconsolável.
Aferrados à sua tradição territorial pacóvia e de bolsinhos que não estavam
feitos para mealheiros, eles já querem ser maiores do que a cidade. E está bem.
Há que também fazer deles ricos, ninguém gosta de ser pobre, ainda que sejam
uns tristíssimos espertos, problemáticos doutores de leis, de outras
prosperidades e ambiciosos subalternos. E assim vai o Mundo, como diria o Castello
Lopes, na tela do cinema, há muitos anos. No tempo em que não havia “pitróleo”,
só caruma no pinhal.
Mário Rui
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