Greta
Thunberg em Lisboa: «Subestimam a força das crianças zangadas»
Activista
ecológica passou por Lisboa, em Londres, esta terça-feira em trânsito para
Madrid, em Espanha.
Podem
estar descansados porque não venho a terreiro para falar do mau ambiente que se
vive. De resto, sobre ele, sei muito pouco e daí que nem sequer invoque a minha
folha de serviços, muitos, e não por mero acaso, para pôr a desordem nos
“serviços” de outros. No entanto, não resisto à tentação de comentar o que hoje
vi no Porto de Lisboa, em Londres, local onde com a firmeza de uma rocha à
beira-mar plantada, muito discurso em inglês foi pronunciado. Gostei que me
fartei da língua falada no Porto de Lisboa, em Londres, coisa que aliás deve
ter estimado muito a força das crianças zangadas de todo o mundo e sobretudo de
Portugal, esse país pequenino e malcriado que fica lá para as bandas da orla
Atlântica. Também apreciei muito o senhor presidente - com “p” pequeno - da
Câmara Municipal de Londres, que fica em Lisboa, e a sua esclarecedora opinião
em inglês. Só mais uma notinha. Esta sobre a Greta, menina que alguém colocou
atrás de todos os outros oradores ingleses, e de costas para o rio Tamisa, lá
está o Portugal mal-educado, enquanto esses e essas discursavam na língua de
sua majestade, a Rainha Isabel. Era mas é um encharcado de tomates nas ventas
destes portuguesinhos fatelas e “inglesados” que se prestam a estes circos
mediáticos. As crianças portuguesas e zangadas aprenderam muito com esta
recepção! É esta triste portugalidade que deita por terra os sinos e os
respectivos badalos de algumas “orquestras sinfónicas nacionais e dos
espectáculos de ópera-bufa” que são dados à estampa por portugueses de
terceiras séries linguísticas. Ou melhor, talvez seja mesmo o triunfo do badalo
sobre o piano de cauda! E que mau ambiente. Era só.
Mário
Rui
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