Desculpem-me
o mau génio, reconheço-o, mas isto são actos que ora começam pelo fim, ou não
têm fim nem princípio e tontices para iludir ingénuos deviam chamar-se
papelada, e não papéis. Desmerecem-me publicidade, embora a esteja a fazer, bem
sei, por serem imprestáveis ao que sucedeu em Junho e Outubro de 2017. Esses
meses ficaram-se pela esperança de se quedarem em trevas. Essa foi a “oferta”
de então. Do que agora precisamos é que inventem novo pretexto que dê em
resultado uma outra atitude, em que se dispensem prefácios teatrais, e em que o
recato possa ser a futura compensação mais significativa da vossa sensibilidade
para o que pode vir a acontecer proximamente. Pungimentos de ânimo são precisos
mas é para melhorar a Protecção Civil, os meios dos bombeiros, a protecção das
populações, a prevenção efectiva e a sorte infausta dos mais frágeis. O resto,
são cenas cabalísticas, abracadabrantes! Desculpem-me o mau génio, mas hei-de
confessar sempre as minhas indignações.
Mário
Rui
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