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quinta-feira, 9 de junho de 2022
Parabéns, Donald, pelas 88 primaveras
9
de Junho de 1934
Parabéns,
Donald, pelas 88 primaveras
Patos,
há muitos! Mas este, é único. Apesar de octagenário ainda aparece em filmes,
séries de televisão, bandas desenhadas, jogos e livros. E até já lhe foi
concedida a honra de ter a sua própria estrela no Passeio da Fama em Hollywood.
“Ganda” pato, és o maior.
Mário Rui
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Visita à empresa Amoníaco Português
Podemos
hoje dizer que, volvidos 84 anos - lembre-se que o grupo de fundadores do
Amoníaco Português fizera já em 1938 um pedido para a produção de azotados - o
assunto, ainda agora é sério e infelizmente sem muita história contada.
Já
lá vão mais de oito décadas e pouco ou nada se evidenciou publicamente do
legado desta empresa, das bocas que alimentou, das famílias que fez constituir,
do progresso que deu ao concelho, dos folhetins de vida dos milhares de
trabalhadores que por lá passaram, dos profissionais que habilitou, do acervo
que tão bem podia patentear o que foi o Amoníaco Português, sobretudo através
da análise e divulgação dos seus vestígios materiais, pois esses, embora ainda
não tenham morrido, um destes dias vão ceder inteiramente à melancolia dos anos
que sempre inspira o destino provável de uma “Universidade” que foi votada ao
olvido, ou seja, ao desprezo por quem tanto nos deu.
NOTICIÁRIO
NACIONAL DE 1959
Direções
de corporação da lavoura, federações grémios da lavoura e presidentes dos
grémios respectivos, situados nas capitais de distrito, visitam em Estarreja a
empresa Amoníaco Portuguêsa, para conhecerem processos do fabrico do sulfato de
amónio.
Nome
do Programa:
NOTICIÁRIO
NACIONAL DE 1959
Locais:
Estarreja
Resumo
Analítico
Presidente
do Conselho Administração da empresa, Navarro Lobo explica com a demonstração
de gráficos as fases de obtenção do sulfato de amónio. Plano geral da chegada
dos visitantes, almoço, oradores Proença Duarte e engenheiro Caldas Almeida, e
visita ao interior da empresa vendo-se máquinas em funcionamento.
Visita
à empresa Amoníaco Português. Ver em; https://arquivos.rtp.pt/conteudos/visita-a-empresa-amoniaco-portuguesa/?fbclid=IwAR1ht1mrcgpVWCdffXo2D1TmIogdZwyWC0NxBtoGTCYUFGQL767K0hbp9Us
Mário Rui
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As “coisas estão controladas”. Lemos ou recorremos à psicopatologia?
A
pretexto de infantis curiosidades não é raro ver-se nos jornais ou em pequenos
volumes de tipografia exótica, mas dita de referência, seja lá isso o que for,
ridículas trovadorias esmaltadas de epítetos sem nexo.
“Covid-19:
casos subiram por causa da BA.5? Sim. Reinfeções são comuns? Também. Há pressão
no SNS? Alguma, mas as “coisas estão controladas” (jornal Expresso de 18 de
Maio 2022, mas se fosse de 5 de Junho, era a mesma coisa).
Ou
seja, eu percebo que o isolamento e até o uso obrigatório de máscara, não pode
ser debitado à conta de nenhuma ditadura.
No
entanto, o regabofe que se instalou no país à conta da não obrigatoriedade de
protecção respiratória, porque resulta apenas do consenso democrático dos
imbecis, nunca me convenceu. E nesses, eu não acredito!
Já
quanto à imprensa que faz títulos destes, resulta apenas dos que deixam
rebentos, que apenas fugidos dos berços parecem já mais ou menos aptos ao
exercício de artes e funções, que dantes eram por assim dizer regalia exclusiva
da idade forte. Regalia, disse bem!
O
título do Expresso, que só pára em determinadas estações para ter um percurso
mais rápido e conveniente, resume-se a isto; “Toque-se pois harpa enquanto Roma
arde”.
Ou
então “A globalização da ignorância”. Poupavam nas palavras que afinal são
apenas um subterfúgio verbal para não ter de tocar na questão da veracidade.
Para
melhor atar os molhos, de modo insensato até raiar a pura absurdidade, também
nos podiam ter dito, ou escrito uma promessa, dizendo que falhada uma medida
destas, os mortos seriam restituídos à vida! Alguém acreditaria certamente
nesta promissória ideia, ou não fosse o Expresso um jornal de referências…
alucinogénias.
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A covid-19 e os pensadores de palco!
Governo da Madeira considera "normal" o aumento do número de casos de Covid. De resto, também o Governo central comunga da mesma opinião. É por isso que eu gosto mais do poeta, do que não escreve com palavras, mas com a alma das palavras. É que nesta prosápia política, há uma gramática de intenções assim como há uma gramática de locuções. Nem uma nem outra nos servem para nada! Então é “normal” o aumento do número de casos de Covid? Tolice, pura! E o que mais complica em Portugal o infortúnio dos menos avisados, é a fatalidade de quase todos os políticos serem tolos. Eles mesmos pasmam de os terem achado bons para uma missão de tal delicadeza; a saúde dos outros. Friso só isto: considerando a saúde assunto onde só os verdadeiros especialistas deveriam falar para a multidão que não lê e pensa pouco, o décimo de “sugestão medicinal” artística e manhosa que fica na boca de muitos destes políticos, nem vale o preço que custa, nem tão pouco o tempo que leva a absorver.
Mário Rui
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1 de Junho de 2022 - Dia da Criança
O futuro das crianças é sempre hoje
Quando
crescer, quero ser criança. Afinal andei a procurar por todas as vidas uma para
copiar, e tirando a das crianças, nenhuma outra era para copiar. E eu a pensar
que andava em dia com a vida de todos os dias! Fica, portanto, guardada
convenientemente esta constatação. Em matéria de sentimentos não sabemos senão
daqueles por que passamos, e não no momento em que os sentimos mas, tempos
depois, quando, desinteressados, os podemos ver com olhos de ver. E as análises
que fazemos dos outros são, por via de regra, conjecturas e interpretações
cheias de nós próprios. Quando crescer, quero ser criança, pela porção de vida
e inocência que há nelas.
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A vocação para a violência, para a guerra
É
um sacrifício sem Deus. Um ritual cego. Daí a pouco a “bênção” lança chamas
sobre os corpos vivos.
As
chamas explodem.
Palmas,
palmas para a “felicidade” de se chacinar quando afinal nada disto dá para
analisar em termos de justiça ou moral.
São
actos despojados de valor de um país sem valores. O horror é demasiado para
justificar falatórios.
É
ridículo usar este massacre para mostrar o escândalo, a total falta de
humanismo.
O
invasor faz parte de um mundo onde a violência já não visa um inimigo
declarado, mas visa, antes, declarar um inimigo.
Uns
benzem o mal e depois que venham todos os existentes guardiões da decência e da
responsabilidade ética para mostrar ao mundo que foram assassinados mais dois
humanos.
Esta
é uma ideia com que pensamos mas sobre a qual não pensamos.
Quem
fará dedicações humanitárias aos que, uma vez erguido o pavilhão do seu país,
jamais o arreiam?
Mário Rui
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A inteligência artificial está grávida!
A
inteligência artificial está grávida!
Em
21/05/22;
“Ministra
da Justiça recusa comentar ausências de Sócrates do país”.
“A
ministra da Justiça defendeu hoje que a inteligência artificial pode melhorar a
justiça administrativa e fiscal, sector em que também pretende um aumento de
recursos”.
Pois,
e já agora um braço automático que faça com que o martelo da justiça, que
também pode ser artificial, consiga dar uma inteligente martelada na cabeça da
ministra, também daria muito jeito à dita, mas sobretudo a nós. É que
subalternizando o ideal verdadeiro da justiça aos caprichos da política
duvidosamente intencionada, tudo o que a senhora disse não passa de uma pirotecnia
de alvitres. Porque a quem responde a coisas que ninguém pergunta, e muda fica
quando se lhe pergunta alguma coisa é, de certo, a “inteligência” desta
ministra quem fala, mas tão deletéria de essência como de forma.
Quanto
a Sócrates, esse “financeiro” de candonga, com tantas nódoas que tem produzido,
acho que já merecia um mestrado digno dessas crapulosas anarquias em que nos
fez tombar. Mas como nunca gostei de parlendas hábeis, que fazem do grunhido
uma eloquência, por aqui me fico!
Mário Rui
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A Marília e a Marilyn
A
Marília e a Marilyn
Já
vai das sortes. Umas saem da longa odisseia do arroz sem créditos.
Outras,
quando se lhes fala de abóboras, descobrem logo o caminho para outra galáxia.
A
parte da natureza varia ao infinito. Não há, no universo, duas coisas iguais.
Muitas
se parecem umas às outras. Mas todas entre si diversificam.
Mas
que ninguém desanime, pois, de que o berço lhe não fosse generoso, ninguém se
creia malfadado, por lhe minguarem de nascença haveres e qualidades.
É
o que eu digo; já vai das sortes…
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CASABLANCA – O Filme
Data
de lançamento: 17 de Maio de 1945 (Portugal).
E
já lá vão 77 anos, o que significa que ainda há, porém, não sei que vago
perfume de arte nestas imagens. Vale por dizer que, em alguns filmes, como é o
caso deste, é fácil constatar que a exterioridade das coisas faz uma atmosfera
espiritualizante que torna mais interessantes todas as figuras.
Mário Rui
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Depois do aniversário
A
quem ontem (14 de Maio) me saudou, amigas e amigos queridos, pela passagem de mais um
aniversário, quero dedicar a minha gratidão posto que, afinal, uma ‘pequenina
grande’ parte dos segredos de todos vós, faz também parte dos meus segredos.
Podem pois todas estas amizades sentar-se ao sol e sem pensamento reservado!
Felizmente só temos pessoas amigas e com muitos laços de boas relações. Fiquem
bem e mantenham sempre essas magnificas utilidades, porque são originais e
dizem sempre alguma coisa nova à nossa curiosidade de vos saber por perto,
mesmo quando estais longe. Não é certo, como corre mundo, ou, pelo menos,
muitas e muitíssimas vezes, não é verdade, como se espalha fama, que “longe da
vista, longe do coração”. Obrigado pela V/bondade.
Mário Rui
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Só vejo igualdades
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