Mário Rui
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domingo, 26 de dezembro de 2021
Risco de aumento exponencial de hospitalizações é "muito pequeno"
Risco de aumento exponencial de hospitalizações é
"muito pequeno"
O virologista Pedro Simas afirmou hoje que o
risco de haver um aumento exponencial de hospitalizações e mortes por covid-19
"é muito pequeno" dada a elevada cobertura vacinal, lamentando a "enorme
especulação" sobre o que está a acontecer.
A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou, em
entrevista à TVI, que Portugal deverá atingir hoje perto de 9 mil casos e que
está previsto um recorde de casos nos próximos dias.
"Nós vamos atingir hoje perto de 9 mil casos
registados nas últimas 24 horas", revelou a governante.
Vá lá a gente perceber isto. Ora, como são muitas
as acções, artes e ciências, muitos são também os seus fins. Daí que ninguém me
exija a precisão em todos os raciocínios por igual, posto que, cada vez mais
menos percebo destas informações. Assim, com base em premissas da mesma
espécie, só consigo tirar conclusões de naturezas diferentes. Acho que começo a
ficar maluco e já nem sei se deva aceitar um raciocínio provável da parte de um
cientista ou antes exigir provas científicas de uma retórica política. Vou mas
é dormir, porque dormindo, não penso! E se penso, logo desisto, contrariamente
ao que dizia Descartes.
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OMS afirma que 2022 dever ser o ano de acabar com a pandemia
OMS afirma que 2022 dever ser o ano de acabar com
a pandemia.
“O ano de 2022 deve ser aquele em que se «coloca
fim à pandemia», sublinhou hoje o líder da Organização Mundial da Saúde (OMS),
pedindo prudência nas festas”.
"Estamos todos fartos desta pandemia. Todos
queremos estar com as nossas famílias, mas para melhor as proteger e nos
protegermos, em alguns casos, isso significa anular um evento", declarou o
direCtor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus”.
Perdoem-me a frontalidade, mas estou farto,
também, é deste senhor. A “verdade” e a “justiça” dele sempre estiveram tão
altas que, afinal, os seus olhos nunca viram as pequenas e as grandes coisas
dos ignorados cantos da Terra, a que ainda se chamam países pobres. Em relação
a outros, e disso é um bom exemplo a China, sempre o senhor teve a pestana bem
aberta e para o que mais lhe convinha a si e a esse país. É por isso que a
“esperteza” de alguns dirigentes, como o senhor, é muitas vezes cega em lhe
faltando uma coisa bem pequena, que se encontra nos simples e nos humildes; a
boa-fé no que dizem e no que fazem. Poderia aqui lembrar-lhe muitas das suas
infelizes aparições “político-salvadoras”, sem nelas incluir os que na OMS
tanto têm dado à ciência e à vida humana, trabalhando na banca dos grão-mestres
oficiais da medicina mas, quanto ao senhor, só lhe dedico um sorriso de desdém
e para lhe lembrar que o lugar que ocupa jamais deveria ser levado a cabo como
o de um qualquer político de terceiras séries! Era só.
Mário Rui
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"Pretuguês"!
Uma é, sem dúvida, um finíssimo regalo do
espírito o ler as modernas lucubrações sobre o estado actual da língua
portuguesa.
A outra, dá-me ideia, escreve cada um o que lhe
parece e apetece, com o aplauso da imprensa ‘super omnia’.
A terceira é que, ainda há anos, conheci dois
professores de declamação encarregados de ensinar a mocidade a bem pronunciar o
português, mas eram ambos gagos (com o devido respeito por estes últimos), e
daí não se terem sequer aventurado a ensinar a escrever.
De todo o modo, dando de barato uma distracção
que a qualquer um pode acontecer enquanto escreve, acho que a vinda da CNN para
Portugal, em vez de ter estabelecido para a imprensa nacional uma boa selecção
de ‘artistas’, baralhou as coisas por forma que mais parece acentuar-se o
desígnio de só acaçapar mediocridades.
Isto, porém, são meros incidentes não havendo
portanto motivo para grandes preocupações uma vez que o importante é que se
mantenha aquela exageração romântica, já antiga, de que também “o vinho instrói
e o fado induca”.
Tenhamos então "indentidade" própria!
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Canelas. . . e muitas caneladas nas tíbias, tão descarnadas!
No futebol, canela e bota matrimoniam-se amiúde,
o que vale por dizer que se joga de ordinário com a bola, mas a maior parte das
vezes é com as canelas dos parceiros. São onze tipos de um lado e onze do
outro, que se encontram por acaso meio despidos de roupa e absolutamente
despidos de cuidados. Da designação dos jogadores direi apenas isto por hoje.
No próximo número darei mais detalhes sobre este jogo de azar.
Mário Rui
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