Pela
calada do Natal aconteceu o saque partidário (LER
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Nas
democracias postiças é assim que a coisa funciona. Em suma, para transformar o
prazer em serenidade, é preciso que este seja parido na clandestinidade. Depois
queixem-se de que as relações dos contribuintes líquidos com estas
“transparências” estão cheias de reservas mentais. Pois não! Deviam estar como?
Com este estilo assaz ‘republicano’, pobre República, com este filão de
decisões centrípetas, o que é que querem? Que respeitemos o modelo? Não tem
génio, sequer maturidade, nem é fecunda, a atitude. À parte este jogo, o
silêncio em que nos recolhemos é também ele cúmplice. E não escrevo isto por
mim, mas por um princípio superior! Sentem-no, apenas, consciências educadas de
determinada maneira; a boa. E quem quer que acredite na ambivalência desta
‘ordem existente’, e, por conseguinte, condenado a pagar por tudo e por nada,
que fique pois com a certeza de que esta imaginação política é imensamente mais
matreira do que aquilo que se julga! E o nosso Presidente está a banhos.
Corrijamo-nos então do nosso sentimentalismo natalício tornando-nos não
cínicos, mas sérios. Falo de nós próprios.
Mário
Rui
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