Em
defesa do bacalhau. Bacalhau ao poder, mesmo que fiquemos todos em águas de
bacalhau.
Como
o PAN, ou a PETA, ou lá como se chamam essas coisas novas protectoras de alguns
bichos, não vêm a terreiro resguardar o bacalhau, tão maltratado na quadra
natalícia que agora acaba, pois faço-o eu. Ora, se o dito é o mais carinhoso
dos animais domésticos, afinal o gato arranha, a abelha pica, o cão morde, e só
o bacalhau não faz nada e a gente é que pode fazer dele tudo quanto nos
apeteça, lamento sinceramente o esquecimento a que foi votado neste Natal por
essas entidades. Assim, defendo-o com todo o meu estômago, com toda a minha
boca e com os dentes em duplicado – os meus e os do garfo! Tenho dito, em
defesa do fiel amigo e para sublinhar uma crítica higiénica à PANPETA por tão
ignóbil desprezo para com este bicho de cozinha. Porra, a superioridade do
bacalhau é incontestável!
Mário Rui
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