Ó
D. Manuel, o que eu não vejo é nada de Clemente nessas palavras onde se pode
ler um enigma que quase ninguém destrinça. (LER
AQUI)
No
seguimento do seu atempado mas muito mais instintivo do que sábio
esclarecimento, vou tentar adicionar uma explicação curta, a minha, mas só uma
vez! Se tiver que o fazer duas, já não explico mas antes replico. Então é
assim; tenho a certeza de que o seu espírito também continua inquieto e
perplexo diante da complexidade dessa concepção. E isso nada mais demonstra
senão que as ‘verdades’ aceites como dogmas são, muitas vezes e por definição,
as que mais carecem de revisão! Esta minha teimosia é uma grandeza, pois então,
já que estou certo de que em coisas prazerosas, amorosas, se quiser, os humanos
despem-se muito de tudo o que pareça sobra de artifício. Razão tem o padre
Anselmo; “ao impossível ninguém é obrigado”!
Mário
Rui
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