PÉROLAS!!! !!!
Dia dos
Meigos – 14 de Fevereiro 2021
“- O que
quer dizer cativar?
- É uma
coisa muito esquecida… Significa criar laços.”
(Antoine
de Saint-Exupéry)
Mário Rui
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PÉROLAS!!! !!!
Dia dos
Meigos – 14 de Fevereiro 2021
“- O que
quer dizer cativar?
- É uma
coisa muito esquecida… Significa criar laços.”
(Antoine
de Saint-Exupéry)
Mário Rui
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Para
lembrar no Dia Mundial da Rádio
Com a
Rádio Voz da Ria, quando o propósito era sair do estúdio, imersos no mesmo gozo
em que também permanecia toda a Natureza, ao largo.
Mário Rui
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Celebra-se
hoje, 13 de Fevereiro, o Dia Mundial da Rádio, decretado pela UNESCO em Outubro
de 2011. A data foi escolhida pois foi neste dia que a United Nations Radio
emitiu pela primeira vez, em 1946, um programa em simultâneo para um grupo de
seis países.
Mário Rui
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Passam-se
horas e horas sem que surja um roubo, um golpe de asa, um desfalque, um crime
de sangue, um homem que bata na mulher, uma mulher que mate o homem, um
acidente na estrada, um cão que passeie o dono pela trela, enfim algo que possa
despertar a opinião pública. Também ainda não tem data certa a invasão de
Portugal ao México. E daí que reste ao Correio da Manhã e à CMTV, a vacinação a
15.000 bombeiros. Prantem-se então os entrevistadeiros-tarefeiros à porta da
“vácina”, mais uma eloquência jornalística, e lá teremos intermináveis
ocasiões, dias a fio, semanas a caçar sons, imagens, palavras que nos
hipnotizem os ouvidos e olhos. Tanta fantasia e tão pouco sentido não fazem
outros pontos de vista que não sejam farsadas escritas e ditas. E a esta onda
de suposta informação junte-se-lhe aquela vaga de governantes que a cada nova
picadela, ou ao resto, mais não faz senão aproveitar o momento de delírio
eleitoral onde tudo é chinesice e desarranjo político. Já chega de tanto
pesadelo teatral e um certo recato, com menos buzinas e flautas, ficaria bem a
toda esta gente. Haja pachorra para tanta (des)informação que apenas serve como
fonte da eterna ignorância de muitos cidadãos.
Mário Rui
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Não
fosse o coiso que nos traiu bestamente e hoje já estaríamos em tempo de folia,
sem perturbação de movimentos e sem que ninguém desconfiasse da nossa real
aliança com os interesses carnavalescos. Porém, na opinião dos prudentes, essa
agressão do coiso é da natureza daquelas que se assanham só com o cheiro dos
agredidos, quando não até com a sua legítima defesa. Trancou-nos em casa, o
coiso, e é assim que agora temos de suportar o sacerdócio proposto à custódia
da tradição e, pior, quer ainda o coiso que percamos o espírito de missão dessa
memória. Aqui chegados, a prova temo-la aí diante dos olhos: por ora só a
clausura em casa é praticável e não há escolha senão entre a sala ou o quarto,
a varanda ou a janela. No entanto, necessariamente de olho na subversão, de
quando em vez, conciliando, quanto possível, o hábito do Entrudo com a prática
da festa cautelosa, transigimos e montamos um pouco de realidade que a fecunde.
Já não importa o sítio onde fazê-la. E, mesmo que não seja à luz do dia, urge é
declarar o objectivo que consiste em sustentar o Carnaval por todos os meios.
Dentro de quatro paredes não será a mesma coisa, é certo, mas o que nos faz
vibrar, face a tanta vida conventual, é o desembaraço que revelamos em amostras
incríveis de afinidades que temos com o reinadio. Ainda que se firme a desordem
na sala, acudir-lhe a tempo e horas é melhor do que deixá-lo lavrar
crescentemente no esquecimento.
Há 60
anos começava a Guerra Colonial portuguesa, um massacre entre pessoas que não
se conheciam para proveito de pessoas que se conheciam mas não se massacravam.
E quem queria saber do martírio dos outros?
«Na guerra não chorei. Choro agora porque podia ter tido uma vida muito melhor»
Mário Rui
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“é
aquele em que um, depois de mil picuinhas, rebeliões, caprichos, coquetices,
subitamente vencido, amolecido, terno, se aproxima do outro para lhe permitir …
o resto”.
Mário Rui
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A
‘grafia’ e o ‘plural’ de chico-esperto
Quem
são eles? São aqueles imbecis que encerram em si mesmos tudo quanto desejam,
prometendo que nas próximas edições de imbecilidade virão do mesmo tamanho ou
talvez, acrescidos de mais avarezas, de maiores dimensões. Obesos de ganância e
com uma indiferença olímpica pelos outros, para além de um toque
inconfundivelmente suíno, vêm do fundo das idades mas hoje afirmam-se ainda
mais. Não há outro modo de perceber a coisa pois esta gente, para além de tudo,
ainda canta uma canção obscena de triunfo. Como quer que seja, porém, tomo a
liberdade de chamar a atenção de todos os verdadeiros sérios da sociedade para
esta realidade. Fujam de gentes destas que, como se viessem de uma feira, e,
uma vez dentro dela, em ignóbeis conluios, secretamente concertados, planeiam e
realizam o assalto a todas as posições que lhes sejam convenientes. E o caso é
que lá têm sido colocadas e nos melhores lugares para o ataque! (LER
AQUI)
E já lá
vai quase um ano. É pantufa a mais, quando afinal era tão bom andar com os pés
à vontade dentro dos sapatos.
Embarque
de passageiros na Estação de Aveiro com destino ao Porto, em 1911, para
assistirem à comemoração do 31 de Janeiro.
(31
de Janeiro de 1891 – dia em que se verificou o primeiro movimento de cariz
militar para derrubar a monarquia).
Mário Rui
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