É
um “jogo” e ainda agora começou mas já com petulantes intérpretes (LER
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Tamanha
é a crença no que a vida “futeboleira” tem de mais incerto que de facto há
treinadores, sonhadores do nada, que estariam bem melhor se não falassem antes
do tempo. É pena que o façam, sobretudo por duas razões: a primeira, porque há
discursos que embora parecendo repletos de “sabedoria” e “encantos” mais não
acabam por ser senão logorreias desgostosas com o seu destino logo que acaba o
que se diz. A segunda razão, talvez a mais importante, tem a ver com a não
assimilação por parte desses treinadores do aprendizado ao longo de anos e anos
de prática de futebol, pese embora o desvelo dos ensinantes. A saber;
resultados, gente de bom senso, adeptos conscienciosos, públicos informados,
dirigentes avisados e o entendimento do significado de “jogo”. Quando se
pretende levar a cabo diversas vias oratórias, na maior parte dos casos sem
rigorismo conhecido, então a consequência de tal atitude só pode ser, como é, o
ruir de uma parte substancial da posição que se queria conquistar. O resto, são
cantigas só de escárnio e maldizer, e assim munidos de verborreia de utilidade
duvidosa, tudo o que sobra é mais um ensinamento; é que ir longe, não é uma
questão de distância apenas! É sim uma necessidade prática imperativa que não
permite ser desconsiderada. Lamento é que o dito aprendizado continue a ser
lição recorrentemente não tida como útil e, portanto, as vítimas de imaginações
levianas acabem por ficar com a ideia toldada o que as impele à continuada
inobservância de certas regras prudenciais do exercício de “ falar acerca de jogar
à bola”. Quem muito fala pouco acerta, é bem verdade, e é por isso que gosto
muito mais da atitude realista calada o suficiente e inspirada na depuração
maduramente pensada. Quem sabe se o Benfica não teve razão quando decidiu
despedir (-se) de Jorge Jesus!
Mário
Rui
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