Para
um país sedento de medidas inovadores que de algum modo ainda possam dar
esperanças de um futuro melhor, o futuro é afinal uma parede em branco. Vacuidades,
banalidades, de uma ponta à outra. E já agora acrescento que, no que toca aos
cidadãos que foram abandonados pelo Estado, apenas lhes restará um epitáfio e
que ficaria bem assim; “O simples nome desta vítima correspondeu ao objectivo
de um Estado que não honrou os seus filhos”. Talvez um boletim de voto fizesse
bem a esta gente mas não sem antes perceberem porquê e por quem os sinos
dobram. E até estou disposto a engolir em seco tanta falta de competência, de
decoro, mas é pedir muito exigirem-me que lhes respeite, nesta hora, um
semblante que sorri, uma vergonha!
Mário
Rui
___________________________ __________________________
___________________________ __________________________