Iniciemos
pela compreensão do que é a realidade. É comum o entendimento de que a
realidade corresponde àquilo que “realmente existe”. E aquilo que realmente
existe é fraco! E mesmo entre as diferentes interpretações da realidade não há
contradições a assinalar. Portugal da Copa do Mundo simplesmente não existiu. E
tem mais; foi uma equipa, e quem sabe se também os restantes que a preparam
para o embate, uns verdadeiros nocivos à eclosão de qualquer sentimento sincero
de brio profissional. Na barafunda de tudo o que se viu, só vingou a imagem da
bandeira de Portugal nas bancadas. O resto foi um grande certame de cretinos.
Espera-se melhor e de modo a prevenir a opinião contra a eventual boa-fé do
esforço de toda a equipa, em prol da causa que a pés juntos nos dizem defender,
fico-me por aqui. Em suma, não foi a Alemanha a ganhar o jogo, foi Portugal a
perdê-lo.
“A utopia está lá
no horizonte. A equipa aproxima-se dois passos, ela se afasta dois passos.
Caminha dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que ela caminhe,
jamais a alcançará. Para que serve a utopia? Serve para isso; PARA QUE A EQUIPA
NÂO DEIXE DE CAMINHAR”
Mário
Rui
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