Uma miséria, a do Estado Novo, nunca vem só. Até tinha ideário. A da pobreza de um povo anafalbeto, inculto e o mais que quiserem. Pouco edificante.
Agora, há uma certa esquerda portuguesa que sabe diagnosticar. Mas também não sejamos ingénuos. Falta-lhe identidade própria para resolver os problemas sem ser da pior maneira. Também a do empobrecimento e da falta de liberdade que não seja a deles.
«Prefiro o Vasques homem meu patrão, que é mais tratável, nas horas difíceis , que todos os patrões abstractos do mundo» – Fernando Pessoa
Quer num caso, quer noutro, toda a obra é genericamente imperfeita. É por isso que sempre convém não pertencer a multidões.
Multidões, e quando politicamente partidárias, sempre tiveram um certo jeito para expulsar a vasta prole que faz a valia do mundo.
Mas, então D.Sebastião. Vens ou não vens?
Mário Rui