De
que força será o ano, Benfica, se Benfica, sempre, não chegar?
Como
quer que seja, a verdade é que estamos em frente de um caso que não é
absolutamente inédito. Esse é que é o problema! E para quê as adiposidades das
vedetas da pantalha, incluindo, sobretudo, o treinador, se o jogar bem, o
marcar golos, a táctica, o fio de jogo, se resumem a uma quase abstinência? E
porque será que ainda andam à solta algumas decisões, que no dizer de muitos,
serão tão naturais que não podem ser vencidas? Porque será que, sendo os
autores de tão más exibições chamados de benfiquistas, apenas se limitam às
respostas da praxe? Ainda não é altura de pedir que cesse tudo o que a já
desgastada conversa mostra, que outros valores mais altos se levantam? Adeus, ó
doces aspirações do passado, adeus. Vou-me embora; não gosto de discussões violentas.
Mas atenção; está em perigo uma das mais venerandas instituições nacionais; o
Benfica, e, já agora, o meu silêncio! E o que serão os novos jogos, que é como
quem diz, o Novo Ano? E, neste particular, muito mais haveria a dizer sobre o
juízo do ano que vem, se fosse certo que algum juízo viria a ter.
Mário
Rui
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