A
apanhar bonés, há muitos. (AQUI)
“Estado
alegou “urgência imperiosa” para comprar bonés e canetas por ajuste direto
Foi
uma das nove compras que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil
(ANEPC) fez para o programa de sensibilização “Aldeia Segura, Pessoas Seguras”
no rescaldo dos fogos mortíferos de 2017. A 30 de agosto do ano passado era
assinado um contrato de oito páginas entre o tenente-general Mourato Nunes, na
sua qualidade de presidente da Proteção Civil, e um dos gerentes da empresa, a
MBA — Marketing e Brindes.
No
montante de 23 mil euros, o contrato era pequeno comparado com outros custos
envolvidos nesse programa criado para as populações do interior do país,
expostas a um maior risco de incêndios florestais. A compra de 50 mil
esferográficas, 30 mil lápis e 15 mil bonés ultrapassava, no entanto, o limite
máximo de 20 mil euros previsto como admissível para os ajustes diretos”.
(fonte:
jornal Expresso online- 02.08.2019 às 23h37)
Mário Rui
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