Se
fede e não faz sentido, é futebol à portuguesa (LER
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Pode
haver um grande charivari sobre o adversário, sobre o que ele diz e faz, sobre o
ataque que se desfere, sobre a hostilidade mútua que se vomita, e tudo isto vindo
não importa de que lado. Quanto a certezas, só tenho uma; o termo “nobre” já
não figura na linguagem contemporânea, nos actos, muito menos nos futebóis
d´hoje. E ainda que as trompas possam soar nas bancadas deste delírio, a
verdade é que nem bálsamos, nem orvalhos na relva, tão-pouco falsas moralidades,
prantos vindos das cadeiras ou cânticos dos peregrinos da bola, explicam a
demência destes tempos. Se uns são santos e outros pecadores? Não, são todos
iguais, pois tudo é apenas propósito de jogar roleta russa com a cabeça dos
outros. A insolência deles todos, pecadores, após suficiente actividade, rapidamente
enfastia. Afinal, todos se mostram tão cegos como morcegos!
Mário
Rui
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