Santuário
de Fátima doa 15 mil euros para apoio às vítimas de ciclone (LER
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Tolerem-me
o arrojo de afrontar por uma vez a “riqueza” desta ajuda. Atrevo-me a dizer,
sendo eu católico, mas pelos vistos ainda muito mais cristão, que, dando cada
um o que pode, há certos donativos que confirmam o “longe da vista, longe do
coração”. Quando a visão do dar, ou do fazer o bem sem olhar a quem, tem por
limite o nervo óptico dum porta-moedas recheado, tudo fica numa miséria
desamparada. Neste regaço interior, onde os distanciados e sofredores nos
esperam, até o Pingo Doce foi mais generoso. Pingou e adoçou sobremaneira.
Afinal, é num amplexo de todos os que mais podem que nos socorremos uns aos
outros. E se quiserem, mandem-me calar por ser tão crítico quanto a essa
“riqueza” de ajuda. O que eu não dispo é a minha modesta maneira de indignado quando
vejo tanta avareza, mesmo que saia destas odisseias escritas sem grandes
créditos. Às vezes até provadamente inúteis.
Mário
Rui
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