E
está a fazer falta, também, não os trinta, mas os 10 Km/hora em Lisboa. Força
aí, Estado. (LER
AQUI)
Posso
também falar livremente. E não é esta uma pequena superioridade neste tempo de
conveniências, de esbulhos, de reticências, ou, digamos a coisa pelo seu nome,
de hipocrisia e falsidade. Tudo serve para verter dinheiro sobre um Estado
faminto de contribuintes, parceiro útil de privados que deste modo o fazem
enriquecer. É caso para dizer que um pandã assim conseguido, é um verdadeiro
amor recíproco. Sim, amor! Porque isto é um enriquecimento e quem se recusa a
amá-los – aos privados que dão sustento à Fazenda– empobrece. O Estado quer-se
rico. E adoro, adoro esta lengalenga do presidente da ANCIA quando revela “que
há um estudo da Comissão Europeia que diz que "cerca de 8% dos acidentes
de veículos de duas rodas estão relacionados com falhas técnicas", apesar
de o problema principal ter a ver com o condutor em si. Olha-me este preocupado
com os acidentes dos outros. Coisa bem feita para agradar ao ouvido, mas
estéril para o espirito. Soa bem, mas não convence nem protege. Agora já só
falta a inspecção às bicicletas, aos triciclos, aos skates, aos patins, às
muletas, aos andarilhos, aos sapatos de sola alta, aos suspensórios das calças,
aos soutiens. Não se esqueçam também das asas dos anjos. Lamentável!
Passaram-se mais de quarenta anos e gerações de necessitados apertaram ainda
mais os cintos em homenagem à espoliação decretada. Mais e mais impostos,
taxas, contribuições, tributos, enfim é cada vez menor a margem de liberdade
para viver de milhões de idiotas carregadinhos de 'direitos'! Pobres de nós.
Mário
Rui
___________________________ __________________________
___________________________ __________________________