Ruínas,
nem sempre são silêncio que se condensa numa grande pacificação de tempo
adormecido. Também são imobilidades misteriosas que mesmo depois de se
resumirem a vestígios, servem para reconhecermos a utilidade do que foram
enquanto esteio de outras vidas. E não é que mesmo mudas sempre nos falam do
modo de estar e de pensar dos nossos ancestrais? Pode um homem viver sem
monumentos, mas não sem casa que lhe dê um tecto. E para escrever as crónicas
dos tempos passados, são as ruínas lendas em que se pode procurar a história.
Ruínas, nem sempre são silêncio!
Mário
Rui
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