Não tivesse acontecido o que aconteceu e
estaria eu por esta altura a dedicar atenção a coisa mais elevada que esta
última velhacaria do dinheiro. Mas não posso, pois isto aflige até a mais recatada
das canjas que se possam engolir. A banca exímia em coser colarinhos de papel à gola de casacos sem forro, a tanto
me obriga! Repugna-me assinar o impresso do depósito feito nesta gente, a
“obra” desta gente! É por isso que os vou apupando, uma vez que me foram
prejudiciais! Particularmente os velhos, esperando para ver o que trazem os
novos.
Mário Rui
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