A
praxe a recriar a tragédia no Meco, em que seis estudantes morreram afogados,
foi feita por caloiros de Engenharia Eletrotécnica da Escola Superior de
Tecnologia e Gestão ESTG) do Instituto Politécnico de Leiria e ontem repudiada
pela direção da escola e pela associação de estudantes.”
(jornal
CM, em 03 Out. 2014)
Tudo
com o mais envolvente dos nojos
Esta
escumalha juvenil que se diz pronta para a vida universitária, decidiu brincar
com a tragédia do Meco, em que seis estudantes perderam a vida. Esta escumalha
juvenil, repito, que chupa pontas de fumos e decilitros de outras coisas em
nome da integração da estupidez e da bestialidade humanas, num tráfico infame e
ignóbil de costumes e práticas que pretende governar as relações académicas,
continua a larvar no seio desta miseranda existência. A deles próprios, mas
também e sempre no seio da letárgica compaixão e imobilidade de quem tem por
dever acabar com a nudez destes símbolos tétricos que jamais vão caracterizar
vida digna de quem quer que seja. São jovens? E então? Estão a um passo da
Universidade, estudaram para isso e para a vida, vivem em comunidade, alguém
lhes deve ter ensinado(?) que as manchas de excitação irracionais devem ser
sempre objecto de reflexão antes mesmo da acção, e ainda assim permanecem
entregues à rota corrente da sua imunda imbecilidade? Nem a virgindade infantil
assim procede, quanto mais agora continuarmos a aturar a folia bestiola destes
jovens entrudos. É já tempo de chamar os bois pelos nomes e se a estes
intérpretes dedico toda a minha repulsa e náusea por os saber assim, idêntica
atitude remeto aos que, a seu tempo, permitiram, e insistem em tal anuência,
que a reputação das suas escolas se visse, e se veja, pautada por estas
‘resolutas’ e ‘sábias’ maneiras de dar aptidões singulares a mentes ocas. Concluo
pois que uns e outros são apenas farsadas trágicas do ensino que não devia
habitar o meu país. E depois digam-me que não têm nada a ver com o assunto
porque eu gosto muito que me mintam! Todos fazem pública a sua dissolução e
desonra. É tudo!
Mário
Rui
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