A
vida, hoje, é um conjunto de regras e operações mal definidas e ambíguas. É por
isso que ninguém consegue simplificar a complexidade a algumas coisas. E a
confirmar-se o que diz a notícia, mesmo que agora optar por alguma informação
seja uma decisão arriscada, atrevo-me à opinião pois são já demasiados os
exemplos tristes, fatídicos. E acresce a estes a ideia de que esta é a matéria
frágil com que somos feitos e desfeitos. Insistimos em chegar sempre atrasados
à importância das coisas e, a seguir, lá vêm as costumeiras baças intrigas,
ridículos remoques, passa-culpas que entre si trocam umas sombrias turbas
inconstantes, cegas diante de certas realidades, a ponto de colocarem os nadas
em pé para parecerem alguma coisa. O resto, é “tudo como dantes no quartel de
Abrantes”. O responsável? Napoleão Bonaparte, pois claro.
Mário
Rui
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