“A
liberdade de expressão é uma coisa muito incómoda. Acho absurda a polémica
muito maison, ou seja, muito redes sociais, sobre a entrevista de Goucha a
Mário Machado”.
(José Pacheco Pereira – in Público
de 05 Jan 2019)
Fico
irado com tanta intelectualidade social (LER
AQUI)
Ora,
ora, vai-te catar ó Zé. Não é da liberdade de expressão que estamos falar.
Falamos é da liberdade de acção. E essa, tem, necessariamente, limites! Porque associarmo-nos a tal estirpe virulenta é uma desonra,
e esta desonra traduzida em ofensa grave é, nem mais nem menos, reconhecer que
a nossa liberdade e segurança está sujeita a uma espécie de exército invasor
que pode tornar um país escravo dos desejos esfaimados, malucos, de tal força
beligerante. O desafio é, portanto, tentarmos perceber quais os mecanismos
ditos “democráticos” que não devem sentar-se no auditório do avanço humano. Para isso, em primeiro lugar há que retrazer a
civilização e os que a fazem progredir para o seu genoma normal. Ensinar, criar
vida humana com o objectivo de melhorar a corpulência do ser e, se necessário
for, reprimir os que pregam máximas, rituais, violências, actos arbitrários e
enganadores. Sejam eles de direita ou de esquerda. Depois, virá certamente o momento em que os mentores
práticos desta ficção ritualista perceberão da sua própria incapacidade para
assumirem o domínio daquilo que impensadamente reivindicam. É trabalho para
todos, conquanto os primeiros se disponham a obrigar os segundos a fazê-lo.
Obrigar, com juízo, é um verbo educativo e não tem nada a ver com liberdade de
expressão! E ainda o é mais quando conjugado perto dos jovens, jovens para quem
tudo no mundo é maravilhoso e ao mesmo tempo desafiador, mas desde que tenham
as pupilas bem abertas!
Mário Rui
___________________________ _____________________________
___________________________ _____________________________