E
o que se diz d'este, diz-se de todos os outros. É tudo exprimir emoções ou
paixões por via interior
Afinal,
nesse Cavaco doméstico ou dando à Costa esta intrincada logística de
parentesco, tudo o que se nos afigura como certo é a natureza do pecado
original que se mantém obscuro ou problemático. “Todos diferentes, mas todos
iguais”, mas todos sedentos como nunca de trazer para os primeiros planos,
conforme a argúcia dos actores, figuras que os autores da peça idealizam como
“essenciais”. Tecnicamente dotadas, como eles dizem. O único que não tem
competência para oferecer observações técnicas, sou eu! Ainda assim, atrevo-me
a pintar segundo tais rubricas teatrais e consoante os caprichos da sua
fantasia. Mas quê, não tenho esse direito ante tal cenário?
Mário Rui
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