Mais
uma vez venho a terreiro, ainda que alguns não gostem, apenas para agradecer
aos comentadores dos domingos de ócio, aos croniqueiros da nossa imprensa
manca, aos repórteres encarregados de mentirolar, aos anónimos que querem
presidir aos destinos da nossa floresta, à quantidade enorme de cidadãos que
tem receita infalível de combate ao fogo, aos interesses madeireiros e
“celulósicos” e, já agora, ao ideal das opiniões duvidosamente intencionadas,
tudo gente de bravura e que com ela varre, apaga mesmo, a testada dantesca dos
incêndios que nos consomem, os seus contributos técnicos sobre o tema tão
escaldante dos últimos dias. Eu sei que todos tiraram um curso de leitura
rápida de combate a fogos florestais, tendo conseguido ler, entre outros,
“Brush, Grass, and Forest Fire” da National Fire Prevention Association (NFPA)
e ainda “ Incêndios Florestais – nível 1”, da Escola Nacional de Bombeiros,
achando que tanta literatura tinha a ver com fogos. Aproveito ainda para
enaltecer o papel dos sucessivos governos que, de há décadas a esta parte, mais
não têm feito senão fazer convergir em obras úteis e visíveis o sepulto da
nossa mancha arbórea. Era só isto e por aqui me fico pois não gosto de ser a
indiferença cínica em pessoa, apesar de ainda querer acrescentar que o espírito
de alguns cria muito, o corpo é que ajuda pouco ao combate.
Mário
Rui
___________________________ __________________________