A
pretexto de infantis curiosidades não é raro ver-se nos jornais ou em pequenos
volumes de tipografia exótica, mas dita de referência, seja lá isso o que for,
ridículas trovadorias esmaltadas de epítetos sem nexo.
“Covid-19:
casos subiram por causa da BA.5? Sim. Reinfeções são comuns? Também. Há pressão
no SNS? Alguma, mas as “coisas estão controladas” (jornal Expresso de 18 de
Maio 2022, mas se fosse de 5 de Junho, era a mesma coisa).
Ou
seja, eu percebo que o isolamento e até o uso obrigatório de máscara, não pode
ser debitado à conta de nenhuma ditadura.
No
entanto, o regabofe que se instalou no país à conta da não obrigatoriedade de
protecção respiratória, porque resulta apenas do consenso democrático dos
imbecis, nunca me convenceu. E nesses, eu não acredito!
Já
quanto à imprensa que faz títulos destes, resulta apenas dos que deixam
rebentos, que apenas fugidos dos berços parecem já mais ou menos aptos ao
exercício de artes e funções, que dantes eram por assim dizer regalia exclusiva
da idade forte. Regalia, disse bem!
O
título do Expresso, que só pára em determinadas estações para ter um percurso
mais rápido e conveniente, resume-se a isto; “Toque-se pois harpa enquanto Roma
arde”.
Ou
então “A globalização da ignorância”. Poupavam nas palavras que afinal são
apenas um subterfúgio verbal para não ter de tocar na questão da veracidade.
Para
melhor atar os molhos, de modo insensato até raiar a pura absurdidade, também
nos podiam ter dito, ou escrito uma promessa, dizendo que falhada uma medida
destas, os mortos seriam restituídos à vida! Alguém acreditaria certamente
nesta promissória ideia, ou não fosse o Expresso um jornal de referências…
alucinogénias.
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