22 de Fevereiro de 1972. Uma data que haveria de fazer toda a diferença no que toca ao mundo de antanho. Um presidente norte-americano, Richard Nixon, apertava a mão a Mao-Tsé-Tung, aquele que, na altura, se dizia o patrono da luta "anti-imperialista" e "anti-capitalista" em todo o planeta. Passam hoje 40 anos sobre essa data.
Ainda estou para perceber, se é que me interessa muito, se lhe deva dirigir uma leve palavra pelo que foi a sua estratégia política, ou se o deva simplesmente condenar pelas suas políticas de terror que entre 1949-1975, provocaram a morte de 50 a 70 milhões de pessoas. Seus compatriotas.
Afinal todas as coisas «boas» de hoje foram noutro tempo más, terríveis. Após ponderação madura e raciocínio sério, tenho de agir segundo o meu carácter. Podemos perdoar-lhe esse sacrifício humano, tal como a Hitler ou a qualquer outro monstro. O que não podemos é esquecê-los, pelas piores razões.
Mário Rui
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