Pois muito bem! E que venham os deuses do Olimpo dizer-nos como é. Quando estamos sós, com a noite sensível, suave, e com a luz que nos ilumina os sentidos, mais que outra qualquer coisa, só a música sabe como nos sentimos no etéreo. São modos de estar e ser. São particularmente vivências muito próprias de quem as conseguiu abraçar. Agora compreendo da razão porque estes sons nunca nos fizeram mal, daí que jamais possamos arranjar argumentos contra eles. São simplesmente a nossa essência. E pouco importa se a balada que embala é mais ou menos elaborada. É simples e apaixonadamente toca-nos no que de mais profundo as nossas certezas têm. Adoro experimentar de novo a volúpia do espanto quando me contam histórias de fadas. Antigamente não sabíamos nada sobre instabilidades e era por isso que por vezes, enfeitiçadamente, perdíamos o pé, mas sempre nos conservávamos no paraíso e nunca nos cansávamos da regra. E para quê acreditar em vários deuses se também eles têm raivas, tristezas, alegrias, medos, paixões, ciúmes? Não nos chegam poucos? Afinal à nossa lealdade dedicada aos certos, corresponderá sempre a vantagem de os podermos levar connosco. P´ra todo o lado que nos convenha. Até para Massachusetts …
« Sinto que estou voltando para Massachusetts
Algo me diz que preciso de ir para casa
E todas as luzes se apagaram em Massachusettss
No dia em que a deixei ali por si só
Tentei ir de boleia para São Francisco
Tenho que fazer as coisas que preciso
E todas as luzes se apagaram em Massachusetts
Elas trouxeram-me de volta, para ver a minha estrada contigo»
Mário Rui
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