A esfera da porcaria nacional-intelectualóide já
não consegue produzir mais que isto. Por se julgar acima da nossa jurisdição,
vai bradando vitupérios como os escutados nesta entrevista. Ultrapassando a
taxa de imbecilidade média prevista, acha-se este senhor no direito de opinar a
propósito de matéria que ignora por completo, ou então supõe que nós outros as
ignoramos. Pior ainda, é absolutamente espantoso que o criador deste
‘happening’ tenha o descaramento de se dizer democrata. A susceptibilidade
bacoca usada para qualificar o Senhor Eusébio de inculto, senão mesmo de farto
bebedor – para ser comedido – e o que mais se ouve, é inqualificável. O
prestígio de Mário Soares como “pensador” é o exemplo típico do provincianismo
cultural desta elite onde a popularidade se acha como sinónimo de elevação
intelectual. Cada vez gosto mais dos que não falam bem a língua de Camões só
porque são modestos e parcos em palavras. Ganham em outro domínio: é que a
modéstia doira os talentos e a desprezível vaidade só os deslustra! Como é boa
a “inculta” sabedoria que compete a cada um dos simples deste país que
buscando-a onde quer que ela se encontre, fazem desta terra um lugar
respeitável e respeitado por esse mundo fora.
Eusébios do meu país, nós somos uns campeões!!!!
Mário Rui
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