Se
isto não é povo, então onde está o povo?
Dir-se-ia
que nos elevam estes e outros efeitos de verdadeira vitória. É afinal um
sentimento de saúde, um magnífico atributo de quem sente a compensação pelo
trabalho feito. É futebol? É! E então? Será que não é também uma genial e
formidável técnica de vida e para a vida? Nem vale a pena questionar se a
alegria da conquista encerra tácitas reservas porque esta celebração informal é
o meio de que nos servimos para manifestarmos os nossos sentimentos e se assim
não for interpretada só pode produzir péssimos resultados. Deve ser entendida,
isso sim, como linguagem que serve para não mentirmos e tão-pouco para
ocultarmos os nossos pensamentos. Até pode ser, para alguns, um sentir e um
falar primários, mas a verdade é que é inequivocamente uma sinceridade sendo
que só o engano é um real parasita. Pena é que uns tantos se esqueçam
demasiadamente que tudo o que é autêntico não só diz algo como também é um
sacramento passional de mui delicada administração. Pois que o administrem,
pelo menos, os da mesma cor. Viva o Benfica!!!
Mário
Rui
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