Afinal há coisas que nunca são como parecem e daí que
seja diferente a espera e a esperança. A primeira, com pouca ou com muita
paciência, lá se vai tolerando. A segunda,
já é assunto do domínio do mistério. Pelo menos assim parece no caso do
Novo Banco já que quem regula não quer regular e quem pensava que ia abrir um
banco novo, enganou-se, ou então foi enganado. A complexa questão da
insegurança colocada pelos novos desenvolvimentos conhecidos só pode
sobrecarregar de ansiedades os que continuam a confiar nesta banca de retalhos,
e o preço do silêncio de quem devia ter a obrigação de falar, sossegando os
depositantes, é afinal a única e dura
moeda do sofrimento de quem lá meteu as economias de uma vida. E pelos vistos não foram apenas os novos administradores
a bater em retirada. Já se diz que até a borboleta também se quer pirar, e se
calhar até cheia de razão posto que uma pegajosa
tristeza saí de todo este turbinado e lamentável espectáculo alucinatório
dentro do qual permanecem muitos vírus anunciadores de presentes e futuras
doenças incuráveis. Mas não há quem ponha mão a isto???
Mário Rui
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