Falar
em campanhas que incrementem valor social à comunidade em que vivemos, eu
percebo. São batalhas que valem bem um esforço e raramente causam stress. Agora
se me falam em testes de stress à banca nacional, aí já a coisa deixa de ser
entendível e passa a traduzir-se, segundo a minha mal dotada cobrança para tais
assuntos, em resultado obtido após mais um mero “desastre sanitário” decorrente
de exame feito a alguma dessa mesma banca. Li algures que o BCP terá chumbado
em teste de tal natureza recentemente efectuado, tendo em conta o balanço de
final de 2013, no cenário adverso. A tradução deste código linguístico, ou se
preferirem técnico, é-me indiferente, pois o que me parece necessário reter é a
parte onde se fala de cenário adverso. Já não só o que respeita ao próprio
banco, mas muito especialmente o stress que também ataca ferozmente algum
jornalismo cá do burgo, enfileirado com outras doutas, esclarecidas e
convincentes opiniões sossegadas e calmantes de espíritos alheios, que previram
e insistem em encorajantes pressentimentos. Ora repare-se; “…no entanto, graças
às medidas de reestruturação que tomou em 2014 o banco liderado por Nuno Amado
deverá ficar dispensado de quaisquer medidas adicionais de reforço de capital” ,
“…BCP antecipa contas e não vai precisar de reforçar rácios de capital”, “…o
Banco Espírito Santo está a salvo”, “… a declaração de solvência do Banco
Português de Negócios é efectiva” , “… há certezas quanto ao bom estado de
saúde do Banco Privado”. Tudo conjectura a acertar na muche. Parabéns, pois. É
justamente deste stress que eu mais percebo e a quem voto a minha admiração
sobretudo pela certeza de refrigério que incute aos preocupados. É o chamado
stress positivo, e viva o momento em que o apostolado deste saber, deste dever
e da adivinha, vire caduco!!!
Mário
Rui
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