Contra
a chacina intolerável dos mosquitos que morrem inocentemente às mãos de
automobilistas loucos!
Por
nobre e vivo dever cívico entendo ser minha obrigação associar-me à causa do
mosquito que não tem manhã, nem tarde, nem noites sossegadas, tais são as
forças automobilísticas bisonhas que, pela brutalidade da sua pressa e quantas
vezes também do vagar, os despedaçam impunemente contra o vidro dessa máquina
diabólica que tudo seca e esteriliza; o automóvel! E estou na causa apenas
porque entre o mosquito e alguns humanos me fica a certeza que o primeiro
jamais conseguirá retrogradar ao macaco inicial sendo que relativamente aos
segundos já tenho muitas dúvidas se para aí não caminham. Mosquito com
resistência que trepe montanhosamente até à última porção do vidro do carro,
merece que se agremiem umas fartas vontades que impeçam este genocídio a que se
assiste e, mais importante, talvez assim fosse possível evitar a postura dos
primatas da conservação de espécies cretinas. Sou pois contra a extinção de insectos
dípteros mas sou a favor dos armazéns onde se possam catalogar e arrumar, em
prateleiras mal envernizadas, cérebros que metem medo, gente moderna que vive
para estupidificar! Que se cozam pois com os caracóis já que a única coisa que
julgam saber fazer é confundir a evolução e, ócio por ócio, mais valia que se
dedicassem ao estudo dos órgãos que já em extensão não mais podem ser
prolongados. Talvez isso fosse uma útil tese de discussão ou, quem sabe, útil
tesa de discussão!
Mário
Rui
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