´Indultos´
manhosos e direitos trapaceados (LER AQUI)
Até
parece uma piada. Mas convém que nos riamos com moderação porque o que dá para rir,
dá para chorar. E, neste último caso, só faltava era que o esbulho do IMI se
mantivesse sobre algo que já não existe. Se houvesse um pingo de dignidade
tributária, mas não só, este pretenso e manhoso ‘indulto’ agora divulgado não
só não seria sequer tornado público pela entidade cobradora (quando muito
apenas comunicado aos que ficaram sem nada) como jamais revelado à sociedade
como quem quer dizer: «... estão a ver, podíamos insistir na espoliação, mas a
nossa bondade é eterna». Mentira, pura. Isto não é benesse, isto é um direito
que assiste a qualquer português que se veja em situação idêntica à acontecida
com os donos destes imóveis. É um direito, não é uma dádiva, é sim a essência
de uma cidadania séria, elevada! Já agora só me falta saber se tanta “bondade”
da AT também dá para isentar de imposto o terreno onde agora já não existem
benfeitorias.
Mário
Rui
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