Era
o que me havia de faltar não ter opinião (LER AQUI)
Sinceramente
acho esta figura como sendo a história da equivocada e decadente sociedade em
que vivemos. É o resultado da prevalência, entre uma parcela grande de
políticos que já tivemos, e ainda temos, evidentemente com brilhantes excepções,
do cultivo da hipocrisia, da incoerência e da má-fé. Eu, que até venho do 25 de
Abril, fico boquiaberto quando vejo e ouço coisas relativamente às quais não
devo ficar indiferente, tal é o modo como esta personagem hoje fala. Outrora,
tinha discursos ricos em diagnósticos e soluções para a erradicação da esquerda
portuguesa, hoje desenha constelações em volta dela. E não estou a fazer
conjecturas sobre a esquerda ou a direita. Existem, para uns com um preito de
gratidão, para outros ainda incompletas. Mas existem, e ainda que uma e outra
precisem de revisão, buscam ambas a aprovação nos olhos dos respectivos
admiradores. É assim a democracia e ainda bem. O que para mim não é
interpretação de boa cidadania, é deixar que a preguiça de pensar me invada a
consciência. É por isso que só peço ao meu eu que nunca me deixe perambular em
torno de artificialismos cheios de fingimentos e ambições pessoais,
predominantemente falsas, como esta que mais uma vez é dada à estampa por este
fulano. Este pequenino exercício que faço, já torna o meu ser mais consciente
da política à portuguesa, mas sobretudo mais consciente da minha vida!
Mário
Rui
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