Goste-se ou não do Benfica, do Salvador Sobral, do Papa
Francisco, e celebrar ou diabolizar é algo que cada um de nós tem de aprender a
discernir, há um dado que parece ser inquestionável. É que todos eles, a seu
modo, com os objectivos traçados e alcançados, colocaram a tónica no elo
Portugal. Fortaleceram-no e independentemente das rejeições ou acolhimentos de
que possam ter sido alvo, os três individualmente ajudaram a que cada vez mais
nos tornemos, enquanto país, como origem e referência. E isto não é despiciendo
se pensarmos no porte limpo e confiante que queremos mostrar ao mundo. Deste
modo, portanto, não vale a pena criticar por criticar mas antes devemos
preocupar-nos com a avaliação exacta daquilo que ganhamos e do que perdemos. E
para que prospere este regime de raciocínio que pode dar lição aos de fora, não
nos convém nada contar com bombeiros encarregados de atear fogos. Assim,
Portugal é simplesmente consumido sendo que tudo o que não queremos é
pirotecnia bronca lançada pela ignorância dos contrários a tudo. Já nos chegam
os romanticamente antagónicos quanto mais agora os que se ligam ao retrocesso
do país. A jogar futebol até pode ganhar outro, a cantar que venha novo
salvador, a rezar também pode aportar nascente padre-santo, pois se trouxerem
igual riso de bom tempo a Portugal, como o sentido nos últimos dias, nós
agradecemos e os olhos do mundo arregalam-se da nossa demonstrativa.
Mário Rui
___________________________ __________________________
___________________________ __________________________
Sem comentários:
Enviar um comentário