Chamas deflagraram em
associação recreativa quando dezenas de pessoas jantavam, jogavam sueca e
assistiam a um jogo de futebol. (13 de Janeiro de 2018)
Que descansem em paz os que
partiram
Não houve política envolvida,
muito menos charivari entre facções. As redes sociais, serenas, como se
debruçadas sobre uma eleição, reconhecendo-a talhada para mais altos destinos
(?), o futebol, habituado a deixar contentes os que ganham, ocupam afinal o dia
seguinte a mais uma tragédia humana que passa, como qualquer coisa banal, no
meio da geral indiferença. É pena, pois quando tomamos consciência da realidade
que nos cerca, quer ela seja feita na urna eleitoral, na disputa da bola ou no
sofrimento humano, deveria ser este último, por respeito às vítimas e
solidariedade às famílias, o mote primeiro do nosso lamento. Lamento por não
sermos capazes de remediar muitas insuficiências que bem poderiam evitar a
viagem de que não se volta, de preenchermos muitas lacunas e de pôr cobro a um
ror de solidões alheias sempre que ficamos, todos, mudos como um peixe, diante
do drama. Quero crer no PR – pese embora a crítica que alguns lhe dedicam -
posto que, há pelo menos um a quem reconheço muito bem os deveres do seu cargo,
não se esquecendo o dito quem é e o que representa para o país quando sofredor.
Mário Rui
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