Não
costumo, nem gosto de queixar-me aos Santos ou mesmo dos Santos. Cada um é como
cada qual, mas francamente S.Pedro. No assomo da alvorada de ontem parecia que
nos tinhas destinado um dia em que o Sol ia despertando lentamente para a
alacridade vigorosa da luz. Fez-se a tarde e mudaste de humor. Não deixaste que
o tempo abrisse sorriso, a chuva mostrou a extensão dos seus vastos impérios, a
certa altura o Entrudo não sorriu e nós ficámos nessa penitência intencional da
espera por melhor. Não veio. Chegou hoje, afinal. Ainda bem, já dá para
desculpar um pouquinho a partida de ontem. Mas sabe a pouco. O muito, agora, é
que amanhã não voltes a esquecer-nos. Eu calo-me já, mas em silêncio ficamos
conversados quanto à terça gorda que aí vem. Queremos uma poção infalível
contra a chuva. Coisinha que dê aquela vibração sensorial a um Carnaval que se
quer de uma alegria plena, de peito aberto à folia veloz de muitos pares. É só
porque a alegria que há nesses coloridos quadros se comunica. Feitas as emendas
necessárias, tudo pode correr bem. Manda Sol que atraia miríades de folguedos.
Obrigadinho, S.Pedro. (12 Fev 2018)
Mário
Rui
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