Amnistia
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"Uma guerra sem fim. As forças do Governo sírio retomaram os
bombardeamentos e ataques de artilharia contra a região de Ghouta Oriental, um
reduto da oposição nos arredores de Damasco, horas depois de a ONU ter exigido
um cessar-fogo por 30 dias. As reações e os apelos foram imediatos. França e
Alemanha pediram a Moscovo para exercer uma "pressão máxima" sobre a
Síria com vista à aplicação 'imediata' da resolução aprovada pela ONU. «Tudo
isto é desumano», reagiu o Papa Francisco, pedindo nas celebrações dominicais
no Vaticano, o fim da violência. A resolução da ONU aprovada por unanimidade é
letra morta num processo que já fazia antever o desastre. Negociado palavra a
palavra, o texto deixou de fora ações contra grupos terroristas, ou seja, a
designação que o regime de Bashar al-Assad atribui a todos os que o contestam.
Como bem dizia ontem na SICN José Milhazes, com resoluções como esta, o
Conselho de Segurança e a ONU só se 'desacreditam'. Convém anotar ainda que
neste país devastado há quase oito anos pela guerra, mais de 200 mercenários, a
maior parte russos, ao serviço das forças do líder sírio, foram recentemente
mortos durante um ataque dos EUA.”
Mário Rui
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