Ainda a propósito da 2ª Invasão
Francesa a Portugal, nomeadamente aquando da presença das tropas de Soult em
Salreu, Estarreja e Bunheiro, em texto que aqui deixei no passado dia 20 de
Abril, presenteou-me agora, com dois belíssimos artigos sobre o assunto, e não
só, o meu querido amigo José Luciano.
Seria pois um dano de
lesa-identidade não os partilhar com todos, motivo pelo qual aqui os deixo já
que o Zé foi infatigável a historiar.
Não tendo eu atributos
bastantes para lhes acrescentar o que quer que seja, está entendido,
desafio-vos à leitura do que ele escreveu pois nos seus escritos sobram
elementos do que fomos e ainda somos.
Palavras bem herdades das
nossas naturezas já que, para quem não sabe, nós gostamos tanto das nossas
eiras quanto os poetas gostam de luar.
E, se ajustamos o óculo com
zelo e atenção a uns tristes marechais de França, não é com menos tristeza que
invocamos com ralhos e vozes de bom senso o desatar de uma correria de já pouca
água – benta, mesmo assim - que ainda nos harmoniza numa volta de olhar.
A Torreira, o moliceiro, a Ria,
as gentes ribeirinhas, tudo, e nós também, esperando melhores dias, embora o
pouco que esperamos nos pareça uma eternidade.
Obrigado, Zé! Lá vamos envelhecendo a remar em tais galés, posto que, em outros tempos, dizíamos e fazíamos as coisas à nossa maneira.
Mário Rui
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