Se
feder, pertence à televisão
Se
mexer, é bola
Se
perder, a culpa é dos outros
Se
ninguém entender, árbitro é réu
Se
não faz sentido, é corrupção
Se
feder, mexer, perder, ninguém entender e não fizer sentido, é FUTEBOL. E o
adepto vai. Simplesmente, não vai para o lugar onde muito lícito seria que
fosse. Assim, se explica, então, muita coisa idiota; o futebol não lhe sai da
cabeça. Sai-lhe do músculo cerebral. Se, porém, o músculo falha, há, então, um
outro recurso – o do insulto, o da grosseria de bordel. Não importa se são
monstruosamente avultadas as respectivas custas. Importa é a gana com que se
joga este difícil e oriental jogo de galos.
Mário
Rui
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