Lá
que cada um, à sua maneira, lute por direitos de que se julga credor, é coisa
que a liberdade absoluta da minha posição independentíssima de homem sem palas
nos olhos me dá para aceitar desassombradamente com tolerância e total
compreensão, mas de boa-fé. Já quando a batalha é por privilégios, sobretudo os
plasmados nas misérias, nas ambições, nas vaidades de um mundo estranho para
mim, então, quando aí chegado, prefiro atravessá-lo, a esse mundo, saindo dele
tal como entrei; limpo e puro de um pequenino canto de Portugal que apenas
mostra pequenez intelectual. A inteligência dos sensatos, dos prudentes, é
muitas vezes cega em lhe faltando uma coisa bem pequena, que se encontra nos
simples e nos humildes – o respeito pelos símbolos nacionais, a lisura de
processos usados para se ter um coração livre para as opções escolhidas. A
minha Bandeira não devia servir para conveniências estéreis! É caso para
perguntar; modificar a bandeira nacional serve para modificar a causa? Não! Não
ensina, nem eleva! Era só.
Mário
Rui
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