Não,
não é Marte. Ainda bem. Apenas imobilidade misteriosa e incandescente neste
assomo de crepúsculo em que as coisas vão despertando lentamente para a
melancolia vigorosa do fim do dia. Altura em que o horizonte começa a
carminar-se ao de leve pelos sítios onde vibram harmonias de romantismos,
serenos, tranquilos, dulcíssimos. A decoração fantástica do ocaso, ou só aquilo
que cada um quiser. Volta amanhã, realidade.
Mário
Rui
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