Com todos os tiques do mais cerimonioso não,
estiveste bem, primo Basílio. (LER
AQUI)
Gosto quando as personagens têm mais
independência, autenticidade e mais verdade psicológica do que em qualquer um
dos outros romances que já protagonizaram!
Tanto quanto me recordo, embora muitas vezes me
faça de esquecido, só a Maria da Fonte é que foi a introdução no Estado de uma
nova táctica social. E não fazia filmes. Sobre a Madonna, o que me ocorre dizer
é que é uma pena que a América dos últimos anos, exceptuando os
reconhecidamente capazes, e felizmente ainda são muitos, só tenha conseguido
produzir gramofones de carregar pela boca. Quanto à entrada do quadrúpede no
palacete, não me espanta a tentativa já que, no nosso país, entra quase tudo
sem razão nem explicação, da mesma maneira como se é parvo na aceitação de tudo
isto. Pelos jeitos que a coisa leva, desconfio que anda por aí artista em
campanha esclarecedora da maneira como o cavalo deverá no futuro montar o
cavaleiro. Mas, a cada cavalo, a sua cavalariça, defendo eu. É tudo.
Mário Rui
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