Povoam
os verdes de uma Natureza que se quer brincalhona. São as melhores idades,
aquelas que sempre se deram bem com o espaço e o modo dos sítios tenros.
Some-se-lhe o tempo em que, tornando-se ainda indecisos os remotos horizontes,
só apetece ter asas de cegonha voando sem interromper a doce carícia da
aguarela em redor e do sol-nado. Ei-los pontuando caprichosamente na paisagem,
meninices que têm a generosidade de dar cor, alegria e sons que são mimos raros
nos trilhos do campo em adoçando a lonjura dos caminhos a percorrer.
Mário
Rui
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